Olá Amigos viajantes e exploradores!
essa é uma dica rápida de um passeio organizado pelo SESC Piracicaba mas que é possível também ser feito de forma particular, o passeio consiste em uma navegação no barco Nossa senhora durante 3 horas é possível observar a importância da Hidrovia São Paulo - Paraná e também da uma conferida na situação completamente diferente do rio Tiête que conhecemos da capital paulista.
Nesse trecho onde o rio Tiête se encontra com o rio do peixe , a vida marinha é bastante diversificada e alguns trechos de mala ciliar ainda estão presentes, embora na maior parte da viagem seja visível que a prioridade da economia local é a plantação de cana e criação de gado.
Vale muito a pena, o passeio para reflexão sobre essa crise de água que vivemos e a nossa relação com nossos rios e afluentes.
Segunda parte do passeio depois do almoço é na região rural de Piracicaba conhecida como Tanquã
aqui rola um bate papo com os moradores da comunidade sobre a construção de uma represa que promete alagar tudo naquela região .
É comum, para a maioria dos
brasileiros, criticar e desvalorizar o próprio país e elogiar e exaltar aqueles
países considerados "de primeiro mundo" principalmente os Estados
Unidos. Antigamente, ao menos possuíamos um breve período de tempo no qual
colocávamos a mão no peito e cantávamos orgulhosamente nosso hino nacional. O
patriotismo sempre inflamava os corações brasileiros antes de nossa seleção
entrar em campo e agora nem isso nós podemos mais ostentar de fato.
Pouco mais de 1 ano depois do
vexame sofrido em casa pela seleção, poso dizer, com propriedade, que a
Alemanha também aplica uma expressiva goleada na qualidade de vida. Digo isso
por que moro em Munique desde o dia 29 de Junho de 2014 (sim, eu já estava aqui
e, ainda pior, assisti o 7 x 1 na casa de meus vizinhos alemães mas isso fica
para uma outra história) e desde que cheguei tenho me deparado com diversas
surpresas tanto positivas quanto negativas (embora o primeiro grupo seja
imensamente superior ao último). Tratando apenas de dois pontos específicos na
infraestrutura alemã para, então, seguir para um ponto visando satisfazer os
interesses do turista, o sistema de transporte público é praticamente
impecável. Ônibus, metrôs e trens de rua são - quase - sempre pontuais e
trabalham em estado quase que perfeito bem diferente dos atrasos e meios de
transporte deteriorados do Brasil. Trânsito é algo que os alemães quase não
conhecem já que as ruas, pistas de velocidade e demais vias são planejadas e
não há o incentivo para se ter mais de um carro por família apesar de não ser
possível dizer que nunca há. O serviço de atendimento, apesar de muitas vezes
curto e grosso (e isso é realmente uma crítica uma vez que os alemães não tem a
mesma simpatia que os brasileiros), é eficiente e prestativo o que acaba por
satisfazer o objetivo final de quem necessita. Lojas, atendimento
médico-hospitalar, hotéis e demais serviços são executados por profissionais
capacitados e de grande qualidade em diversas áreas.
Em se
tratando de turismo, a Alemanha em si tem pontos interessantíssimos para se
visitar, mas como passei a maior parte desse 1 ano e 1 mês em Munique, posso
dizer, com certeza, apenas sobre essa cidade e pelas redondezas. A famosa
“Floresta Negra” dos contos dos Irmãos Grimm fica localizada aqui no estado da
Baviera, próxima a divisa com a Áustria e é um dos principais pontos turísticos
junto com o famoso Castelo Neuschwanstein que inspirou o castelo da Disney.
Vista para o Castelo Neuschwanstein
Por falar em castelos, a Alemanha
e, mais especificamente a Baviera, é famosa por seus castelos. Os reis Ludwig I
e II construíram diversos castelos pela região com dinheiro da própria família
(sendo inclusive um dos motivos apontados para um suposto “suicídio” de um dos
dois que teria sido provocado pela própria família insatisfeita com a forma que
ele administrava o patrimônio) o que causou um ‘boom’ arquitetônico nessa área
de castelos. Há ainda, um terceiro ponto importantíssimo e bastante belo que
posso recomendar a quem quiser visitar a Alemanha que são os Alpes na
divisa/entrada da Áustria e que muitos alemães e estrangeiros visitam
diariamente. Fora os locais mais tradicionais, museus como o Deutsches Museum
(que funciona como um museu tecnológico de diversas épocas) e o Residenz são excelentes pedidas para um passeio
familiar e cultural.
Residenz, Munique
É claro que é impossível
sintetizar quase 400 dias em um pequeno texto mas espero que, nessas poucas e
curtas linhas, possa ter dado uma rápida impressão sobre como me sinto e como
gostaria que todos se sentissem com relação à Alemanha. É um país que tem sim
seus problemas mas nem mesmo se comparam com os de outros lugares no mundo. Um
país que me acolheu e me dá muitas esperanças para um futuro brilhante e,
finalmente, traduzindo o título do texto, é por essas e outras que eu passei “1
ano na Alemanha e eu quero mais”! Grande abraço a todos e nos vemos por aqui!
Um vídeo da Grace Teo com algumas dicas sobre a cidade, e podem aguardar que mais dicas vão vir direto de Munique!